Design Sprint: teste ideias como o Google

nov. 27, 2019

 Design Sprint:  teste ideias como o Google

Acho muito provável que você já tenha ouvido falar sobre o Design Sprint, certo? Mas afinal, o que é realmente um Design Sprint?


O Design Sprint consiste em um passo a passo que parte de um objetivo de negócio e termina com um protótipo funcional testado com usuários e com insights coletados. O objetivo principal é testar uma ideia sem despender de muito tempo ou dinheiro. Assim, ganha-se confiança para investir em uma boa ideia ou percebe-se que não há mercado para ela antes de colocar muito esforço em sua construção.


O Design Sprint foi criado por Jake Knapp, um designer da Google que possuía a necessidade de criar um processo capaz de gerar boas ideias e criá-las de forma realista em um curto espaço de tempo. Esse processo foi sofrendo várias otimizações conforme foi sendo aplicado em diversas situações na Google e seus parceiros. Ao final, tornou-se um processo de cinco etapas, executadas em cinco dias, no qual parte-se de um objetivo de negócio e termina-se com um protótipo funcional testado.


Design Thinking e Design Sprint são a mesma coisa?


É muito comum que haja uma confusão entre o que é Design Thinking e o que é Design Sprint. Alguns chegam a utilizá-los como sinônimos, algo um tanto quanto equivocado. Enquanto o Design Thinking é uma forma de pensar, uma filosofia, o Design Sprint é um framework pautado no Design Thinking, que permite tangibilizar a filosofia em uma aplicação prática.


O que você precisa para realizar um Design Sprint?


  • Um desafio de negócio relevante e que não possua uma solução óbvia.


  • Um time multidisciplinar (squad) que possa dedicar-se inteiramente ao Sprint.


  • Um espaço reservado que será usado apenas pelo squad durante a condução do Sprint. Costumamos dizer que será o cérebro compartilhado do time, pois as paredes estarão cobertas de informação durante toda a semana.


  • Materiais para o desenvolvimento das atividades: cronômetro, quadros brancos, folhas sulfite A3 e A4, marcadores para quadro branco, canetinhas pretas, post-its, fita adesiva, dot stickers e lanchinhos para o time.


Etapas do Design Sprint


Segunda-feira – Mapeie


A segunda-feira existe para que a equipe se alinhe em relação ao objetivo do Sprint. Além disso, também são levantadas as perguntas do Sprint. Elas consistem nos questionamentos que precisam ser respondidos por meio dos testes dos protótipos com os usuários. A fim de exemplificar e clarear as ideias, aqui vai um possível exemplo de um Sprint em um supermercado:


Objetivo de longo prazo:


Aumentar a fidelização de clientes.


Perguntas do Sprint:


Conseguimos incentivar os clientes a comprarem sempre com a gente, mesmo que outros supermercados ofereçam os mesmos produtos?


Os clientes se adaptarão a uma solução digital?


Em seguida, é desenhado um mapa do processo relacionado ao objetivo e são feitas entrevistas com especialistas com questionamentos sobre o desafio em questão, a fim de sanar dúvidas que possam atrapalhar o andamento do Sprint. Depois, as informações coletadas são expostas a todos e priorizadas por meio de uma ferramenta chamada Como Poderíamos. Com isso, pode-se definir um público-alvo e um evento (etapa do processo) alvo para atuar sobre.

Com o evento alvo definido, finaliza-se a segunda-feira.


Terça-feira – Faça Esboços


A terça-feira inicia com apresentações relâmpago de ideias que podem ajudar na solução. Para essa atividade, qualquer ideia é válida, é importante fazer benchmarking com diversos setores. É importantíssima a dedicação a esse momento, pois ele fornece muitos insumos para o desenvolvimento das soluções. Cada membro do squad é responsável por coletar algumas ideias.


Depois das apresentações, que geralmente são feitas em Powerpoint, inicia-se a criação dos esboços. O processo é individual e inicia-se retomando tudo que foi realizado até o momento, gerando ideias de soluções, desenvolvendo variações dessas ideias sob pressão e finaliza-se com a construção de esboços bem explicados, que serão expostos para todos na quarta-feira.


Quarta-feira – Decida


A quarta-feira tem como objetivo definir o que será prototipado, de forma detalhada o suficiente para que não precisem haver novas discussões sobre a solução na quinta-feira. Ela inicia-se com a exposição dos esboços desenvolvidos para todos do squad e uma sequência de passos que mostram as intenções de voto de cada uma das pessoas. Em sequência, o definidor decide quais soluções irão compor o protótipo.

Por fim, desenvolve-se o storyboard, uma sequência de aproximadamente 15 quadros que constroem a jornada que o usuário fará pela solução. Nele, deve-se incluir o que é importante para dar base para o desenvolvimento do protótipo, mas sem perder tempo com detalhes que não compõem o core da solução.

Finalizando o storyboard, encerra-se a quarta-feira.


Quinta-feira – Protótipo


A quinta-feira é um dia de trabalho dedicado ao desenvolvimento do protótipo. Mas, para isso, distribuem-se funções para as pessoas que compõem o squad. Algumas terão foco em desenvolvimento, outras, em alinhamento de detalhes ou coleta de recursos pela empresa e uma pessoa ficará responsável pelo desenvolvimento da entrevista que será realizada com os usuários.


No final do dia, deve-se realizar um teste interno, simulando a entrevista, a fim de garantir que a condução está alinhada com os passos do protótipo desenvolvido e que não existem incoerências de informações.

Com tudo alinhado, pode-se seguir com tranquilidade para a sexta-feira.


Sexta-feira – Teste


A sexta-feira é o dia de entrar em contato com os usuários e medir suas reações e opiniões sobre o protótipo desenvolvido. Para isso, o entrevistador conduz uma conversa com um usuário por vez, enquanto o squad fica em uma outra sala, assistindo ao vivo o que acontece na sala de entrevista e anotando as informações importantes.


Ao final das entrevistas, analisam-se as opiniões e reações mais presentes entre os usuários e traçam-se planos de ação em cima delas. Caso a solução tenha uma boa aceitação entre os usuários, deve-se seguir com sua implementação. Se existirem alguns pontos de crítica, o protótipo pode ser ajustado e testado novamente até que agrade os usuários. Mas, caso a solução não tenha muita aceitação, deve-se abandoná-la.


É importante salientar que falhas também são resultados positivos. Basta imaginar quanto dinheiro seria gasto para desenvolver uma solução que não seria bem aceita pelos usuários e o quanto esse feedback resultante de apenas uma semana de trabalho permite economizar.


Importante!


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Faça como o Google! Valide suas ideais com os usuários e invista apenas nas que têm potencial de sucesso.


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